sexta-feira, 20 de março de 2015

MUDANÇAS

Minhas Fotos - 2015




Queridos Amigos!

Outono acabou de chegar!
Com ele veio a chuva,  levando embora o calorão que ferveu durante a tarde!
Trocam  estações, mudam os cenários na natureza!
Ciclos de cores e aromas despertando  os sentidos, acordando  sentires!
Emoções para acariciar  a alma e enfeitar a vida,
Tecendo ternura para florescer abraços,
Encantando lembranças para multiplicar sorrisos,
Aquecendo  esperanças para proteger os sonhos
Reciclando  pensamentos para qualificar atitudes!
É tempo de deixar ir  as folhas mortas!
E logo ali, após o período de dormência,
Tudo parecerá muito simples
     Reação, transformação!


Beijos!
Jossara Bes.

sábado, 7 de março de 2015

COISAS QUE MINHA MÃE CONTAVA

Minhas Fotos - 2015



Minha mãe um dia me contou, que quando nasci ela sofreu muito!
Horas e horas de dores e pavores, pois eu estava nascendo e a gravidez só tinha 7 meses.
Minha mãe morava lá, no meu pequeno lugarejo,
distante de recursos, ela falava,
um fim de mundo encantado,
morada de  parteiras e rezadeiras!
Me contou, que nasci sentada e com as pernas defeituosas,
 tão miúda, que minha avó paterna,  parteira, disse nunca ter visto  viver,  uma “criatura” tão pequetita.
Minhas poucas roupas não serviram.
Minha vó me “enfaixava” do pescoço para baixo, uma pequena múmia, 
assim mantinha minha perninhas retas,
 enquanto  me aquecia no fogão a lenha.
Minha mãe disse ter chorado  muito, pois ouvia minha vó na cozinha, comentar com meu pai que eu não “vingaria”!
Ela rezava para Nossa Senhora,
e disse  nunca ter deixado de acreditar que eu não morreria!
Minha mãe estava certa!
Cresci saudável e  com pernas retinhas!
Passado o perigo era tempo de comer muito açúcar!
É sim!
Muitas vezes, durante a noite, minha vó me acordava e “enfiava” uma colherada de açúcar na minha boca, eu resmungava e engolia!
Durante toda minha infância foi assim!
Quando fiquei maiorzinha, era chegada a hora de tomar “vinho ferrado”.
Religiosamente, um cálice, tipo licor, todos os dias!
Na minha adolescência, uma tia que morava no hospital da cidade trabalhando de parteira e enfermeira, levava vitaminas para eu ficar mais fortinha.
Tomei tantos comprimidos não sei de que, por tanto tempo, que só o cheiro me enjoava.
O tempo passou! Nunca fiquei muito grande!
Sou a mais miúda da família.
Graças a Deus, tenho o mesmo peso desde os meus 14 anos, proporcionais a minha altura.
Tudo isso  por conta delas, mulheres divinas, que encantaram meu viver!
Me encantaram, pois as vezes acordo com asas de borboletas,  querendo voar, encontrar meus sonhos!
Outras vezes sou passarinho, preciso cantar  e cantar!
As vezes, enquanto coloco roupas no varal, posso ouvir suas vozes trazidas pelos ventos, e até mesmo  sentir  o perfume!
Cheiro de amor!
Sublime amor!
Minha eterna gratidão as divinas mulheres  da minha vida!

Meu abraço carinhoso a todas as mulheres!


Beijos!
Jossara Bes.