Minhas Fotos - ( 2012 )
Há
uns trinta e poucos anos atrás, ouvir falar que alguém comesse carne de rã, era
algo extremamente exótico!
No
lugar onde eu morava então, era fato extraordinário!
Imagine,
um lugarejo no meio do nada, com “uma
dúzia” de moradores e muitas rãs!
Alguns
faziam cara de nojo, outros de surpresa e eu de...curiosidade!
Como
fazia todas as manhãs, no caminho da
escola, passava na casa de minha amiga, para
irmos juntas.
Naquele
dia, assim que entrei, o pai dela gritou
da cozinha:
-
Quer tomar café?
Eu, sempre
aceitava, apesar de ter comido em casa,
pois em casa o café era sempre muito
“magrinho”, e aquela manhã estava com um cheirinho especial! Um aroma de ”não sei o que”, fritando!
Sentei,
e logo fui servida com café, pão e carne frita.
Comi,
com gosto!
O
pai de minha amiga perguntou se a carne
estava gostosa.
Balancei
a cabeça afirmativamente. Com displicência, ele falou :
- É rã!
Engoli! Assim, “ meio
embolado”!
Então falei:
-
Bom!
E, continuei
comendo!
Ele
esperava uma reação de nojo!
Mas,
“ não é qualquer coisa que me abate”! rsrsrsr
E o
pior, realmente estava muito bom!
Na
volta da escola, durante o almoço, contei para minha mãe que tinha comido rã.
Minha
mãe falou:
-
Você não sentiu nojo?
- É
claro, que não!
Depois
do almoço, como de costume, eu, meu irmão e minha amiga, a mesma da escola,
fomos brincar!
Adivinhou
de que?
Exatamente!
Caçar
rãs! E nos embrenhamos no brejo!
Não
demorou muito! Pegamos uma, enorme!
Não
levamos faca, então foi uma “operação” manual!
Arrancamos
o couro e abrimos a barriga, “a unha”! Tiramos as tripas e lavamos a carne na água do rio, era bem branquinha!
Com
um galho, improvisamos um espeto, assamos na fornalha de uma estufa de secar tabaco!
Na
verdade, esquentamos a “falecida rã”, pois quando a gente mordia,
escorria um caldo morno, ( tá com nojo?).
Como
demoramos a voltar para casa, minha mãe
foi ver o que estava acontecendo. Quando a vi, corri eufórica ao seu encontro contando nosso feito!
Foi
então que minha mãe viu a pele da “rã”!
Ficou pasma, apavorada!
Rã,
coisa nenhuma!
O que
tinha ali era a pele de um enorme sapo “verruguento” !
Minha
mãe ficou muito preocupada!
Confesso
também ter ficado um pouquinho, mas bem
pouquinho!
Senti
medo de morrer!
Que
nada!
Não
aconteceu nada de anormal, conosco! Nem sequer dor de barriga!
Então,
caros amigos, posso dizer literalmente, que
esse “sapo” foi o que “engoli” com mais facilidade!
Também
posso dizer, que eu com certeza sei, o
que é “engolir sapo”!
E o
melhor de tudo! Isso é uma história verdadeira!
Beijos!
Jossara
Bes.
Aiii que nojo dinda, parabens ficou legal o texto
ResponderExcluirJossara, Querida
ResponderExcluirIsso é que é "engolir um Sapo"!
Na verdade, a pouca experiência, muitas vezes, resulta menos bem.
Foi um acto notável.
Beijos
SOL
http://acordarsonhando.blogspot.pt/
Oi Jossara,
ResponderExcluirLendo a sua história eu concluí que nasci para vegetariana, pois sempre dei muito trabalho para comer carne, qqer carne e quando encontrava um bicho morto, logo providenciava um enterro com todas as honras!
Beijos 1000 e um meio de semana maravilhoso para vc.
SORTEIO “Chá do Chapeleiro Maluco”
http://www.gosto-disto.com/2012/04/sorteio-cha-do-chapeleiro-maluco.html
Olá Jossara, adorei sua visita! Pena que não está seguindo o blog.
ResponderExcluirUm ótimo final de semana!
Beijos.
Imagina, depois do café li tua história acho que não vou almoçar,chega me dar arrepios de nojo,mas era legal nossa vida no campo e nossas travessuras inesqueciveis...ainda bem que desse lanche não participei.... bjuuus
ResponderExcluirBom dia, querida amiga Jossara.
ResponderExcluirNossa...
O que você comeu na casa da sua colega, não deu nojo. Mas o outro... AFF!!
Eu não tenho coragem de comer de jeito nenhum.
Criança é divertida prá caramba...
Adorei o relato.
--------------------------------
(EU JÁ ENGOLI MUITO SAPO, DAQUELES OUTROS, QUE FICAM PARADOS NA GARGANTA).
Fique com Deus!
Beijos.