Assim como Manoel de Barros, o Poeta, meu ídolo, tenho um chamamento por coisas desimportantes, sem utilidade!
Como ele, também defendo o “criançamento” das coisas e das palavras!
Vivo descoisando coisaradas, para serventia dos miúdos!
Serventia essa, que só percebe quem se desadulta!
Estou me especializando em transformar coisas desimportantes em coisas outras, sem serventia!
Passo pelas horas fabricando inutilidades e analisando suas impossiblidades!
Me desfaço, sempre que uma arvore me abraça ou quando uma estrela me brilha!
Minha incompletude carece do “criançamento” do mundo!
Texto e fotografia de Jossara Bes.
Olá, quanto tempo! Faltam palavras para descrever a incompletude do ser humano, mas enquanto criança se acredita que tudo tem jeito, e tomara que tenha, para a felicidade de cada um de nós. Um abraço, Yayá.
ResponderExcluirO seu texto é delicioso, magnifico. Pela forma e pelo conteúdo.
ResponderExcluirContinuação de boa semana, amiga Jossara.
Um beijo.