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segunda-feira, 29 de março de 2021

POESIA ENLUARADA

Ontem, no começo da noite, envolvida nos meus afazeres rotineiros, recebi um áudio, via Watts!

Era Vitor, meu sobrinho que tem 6 anos:

 

- Oi dinda! Tu já saiu pra fora, pra ver a Lua?

- Ah! Agora não da muito pra ver, ela já foi embora! Mas tu viu antes, como ta a Lua?

- Bem bonita, bem grandona!

- Não sei se tu saiu pra fora pra ver!

- Eu to aqui na minha vó, da pra ver bem de perto, bem bonita!

 

Nem preciso dizer que larguei tudo e fui “pra fora”, ver a Lua e conversar com o Vitor!

E ela estava lá!

Grandona, toda linda, “se amostrando”!

Transformando minha  noite banal em poesia enluarada!

 

Brotada do olhar puro e encantado de uma criança!

Gratidão, Vitor!

Por me lembrar de olhar a minha Lua!

A tua Lua!

 

Eu e Vitor sempre brincamos com a Lua!

     Digo que a Lua é minha!  

Ele, afirma que a Lua é dele!

     Muitas vezes fiz com ele, a mesma coisa que fez comigo, ontem!

 

Gratidão, meu Deus!

 Vitor, eu te amo!

 

 

Texto e fotografia de Jossara Bes.

 

 

      

 


 

quinta-feira, 18 de março de 2021

DIVIDIR PARA MULTIPLICAR


 

Comprovadamente, ficamos mais próximos de Deus em períodos de dificuldades!

Quando algo foge de nosso controle,

garimpamos forças ocultas dentro de nós!
Algo que possamos  "agarrar"!
Então, nos recolhemos em nossa espiritualidade!


E nesse recolhimento, muitas vezes, encontramos o que guardamos de melhor! 
Nossa essência!

O fluido divino  da esperança!
Despertador de  nosso verdadeiro "eu"!


E nesse despertar, o azul do céu fica tão perto, que por vezes, é possível tocá-lo!
E o coração, tão cheio de amor que  é preciso partilhar!

Pois, o amor é assim, quanto mais for dividido, mais se multiplicará!

Então, que possamos acessar a divindade de nosso ser, permitindo que o melhor de nós torne-se visível!
Sem muitas dificuldades!

 

 

Beijo carinhoso!

 

Texto e fotografia de Jossara Bes.

 

 

 

segunda-feira, 8 de março de 2021

MINHA MÃE QUE ME CONTOU


 

Minha mãe um dia me contou, que quando nasci ela sofreu muito!

Horas e horas de dores e pavores, pois eu estava nascendo e a gravidez só tinha 7 meses. 

Minha mãe morava lá, no meu pequeno lugarejo, distante de recursos, como ela falava, um fim de mundo encantado, morada de  parteiras e rezadeiras!

Me contou, que nasci sentada e com as pernas defeituosas!

Tão miúda, que minha avó paterna,  parteira, disse nunca ter visto  viver,  uma “criatura” tão pequetita!

Minhas poucas roupas não serviram!

Minha vó me “enfaixava” do pescoço para baixo, feito uma pequena múmia, assim mantinha minha perninhas retas, enquanto  me aquecia no fogão a lenha.

Minha mãe disse ter chorado muito, pois ouvia minha vó na cozinha, comentar com meu pai que eu não “vingaria”!

Ela rezava para Nossa Senhora, e disse  nunca ter deixado de acreditar que eu não morreria!

Minha mãe estava certa!

Cresci saudável e  com pernas retinhas!

Passado o perigo era tempo de comer muito açúcar!

É sim!

Muitas vezes, durante a noite, minha vó me acordava e “enfiava” uma colherada de açúcar na minha boca, eu resmungava e engolia!

Durante toda minha infância foi assim!

Quando fiquei maiorzinha, era chegada a hora de tomar “vinho ferrado”.

Religiosamente, um cálice, tipo licor, todos os dias!

Já na minha adolescência, uma tia que morava no hospital da cidade, trabalhando de parteira e enfermeira, levava vitaminas para eu ficar mais fortinha.

Tomei tantos comprimidos não sei de que, por tanto tempo, que só o cheiro me enjoava.

O tempo passou! Nunca fiquei muito grande!

Sou a mais miúda da família.

Graças a Deus, tenho o mesmo peso desde os meus 14 anos proporcional a minha altura.

Tudo isso  por conta delas, mulheres divinas, que encantaram meu viver!

Me encantaram! Pois, as vezes, acordo com asas de borboletas,  querendo voar, encontrar meus sonhos!

Outras vezes sou passarinho, preciso cantar  e cantar!

Às vezes, enquanto coloco roupas no varal, posso ouvir suas vozes trazidas pelos ventos, e até mesmo  sentir  o perfume!

Cheiro de amor!

Sublime amor!

Minha eterna gratidão as divinas mulheres  da minha vida!

 

Meu abraço carinhoso a todas as mulheres!

 

 

Beijos!

Jossara Bes. (Texto escrito em março de 2015)

 

 

 

sábado, 6 de março de 2021

PARA INSPIRAR


 


(Relato verdadeiro,  sinal da av. Euclides Kliemann)

 

Ontem, no final da tarde, minha irmã, Técnica de enfermagem num dos hospitais aqui da cidade, aguardava concentrada o verde do sinal, para seguir seu caminho!

 

Num automóvel, que também aguardava,  paralelo a sua moto, um dos ocupantes desceu o vidro, perguntando se ela era da enfermagem.

Minha irmã respondeu que sim, pois seu primeiro pensamento foi  de que alguém pudesse estar precisando sua ajuda!

 

Mas, foi surpreendida com aplausos e palavras carinhosas, desejosas de bênçãos de Deus!

 

Minha irmã sentiu-se muito acarinhada!

Tocada por  emoções difíceis de ser narradas!

 

Então, chorou!

Por gratidão ao alento gigantesco provocado  por esse   gesto de amorosidade!

 

Gratidão!

Aos anônimos abençoados que abraçam distribuindo sagradas gentilezas!

 

 

 

Beijo carinhoso!

Jossara Bes.