Já
se sentiu enganado, passando de “bobinho?
Vou
contar uma historinha que aconteceu comigo, logo ali atrás, quando nossa rotina
ainda estava normal!
Quase
sempre, compro nas mesmas lojas, freqüento a mesma cabeleira e chamo os mesmos
prestadores de serviço, pois muito cedo aprendi a importância de se criar uma
rede de confiança, de lealdade!
Nessa
ocasião, precisando comprar camisetas, fui até a loja do “amigo”!
Aperto
de mão, noticias da família e conversas triviais!
Escolhi
o que precisava e na hora de pagar, aquela “velha frase”:
-É
tanto, mas como é pra ti “minha amiga” fica...
Saí
da loja bem feliz em rever o “amigo”, e também é claro, pelo desconto!
Gostei
tanto da camiseta, e do preço, que no dia seguinte resolvi voltar e comprar mais duas peças!
Detalhe;
só compro, principalmente roupas, se tenho dinheiro para pagar a vista, como se
diz! Isso também, aprendi desde novinha!
Chegando
na loja, a vendedora me atendeu gentilmente, calculou o valor, e para minha
surpresa, pasmem!
O
valor real, bem menor do que “o amigo” fez, especialmente para mim!
Paguei
e procurei com o olhar o “dito cujo”, ex amigo, dono da loja, que conversava
com uma pessoa ali perto!
Me
sentindo uma idiota, muito sem jeito, com as camisetas na mão, forçando um tom
ameno na voz, falei:
- Como
assim? Não entendi o valor que me cobrou, ontem!
Com
o rosto vermelho e sem graça, me disse
que devia ter se enganado!
Fui
embora me sentindo triste e enganada!
Como
dizia minha amada Mãe:
- Que
coisa feia!
Beijo
carinhoso!
Gratidão!
Texto
e fotografia de Jossara Bes.