Minhas Fotos - 2016
Outro
dia, movida pelos comentários de colegas da academia e querendo fazer alguma
coisa diferente, marquei com um cabeleireiro que eu não conhecia.
Devo
salientar meu sacrifício, “trair” minha
cabeleireira!
Chegando
lá, percebi que eu seria a última cliente
daquele sábado.
Folheando
uma revista, pacientemente aguardei
minha vez.
Quando
o “dito cujo” entrou na sala onde eu esperava, me olhou, me mediu de cima a
baixo, levantou as sobrancelhas e disparou:
-
Oiiii (esticado), querida! Tu és de religião?
Por
um momento, fiquei com cara de boba!
Corri
os olhos pela sala, consciente que só eu
estava ali e falei:
- Hãã?
Não entendi! ( Menti! )
Esticou
o braço, apontou o dedo na direção dos meus cabelos, fazendo pequenos círculos
e emendou:
- Ai
filinha! Cabelão natural e desse tamanho, só crente tá usando!
Sorri,
mordendo o lábio. Sem graça, perguntei:
-
Você acha?
Ele
percebendo (acho) meu desconforto, disse:
-
Mas não se preocupe, vou deixar você linda, uma diva!
Respondi:
-
Ah! Não se preocupe você! Pois acho meu
cabelo lindo assim do jeito que está, natural! Só vim pensando fazer alguma
coisa diferente!
Ele
respondeu:
- E
vamos!
No
lavatório, continuou:
-
Nunca pensou fazer um corte moderno, quem sabe umas mechas com cores
diferentes?
Eu,
aproveitando a massagem na cabeça (apesar da língua, as mãos dele eram boas,
muito boas!) Alias, uma das melhores coisas, é outra pessoa lavar a cabeça da
gente! Concordam?
Respondi:
-
Sabe que não! (Outra mentira) Só para irritar ele!
- Adoro
meu cabelo, (Isso é verdade), como pode perceber, ainda não tenho fios brancos
e estou aproveitando meu castanho natural, ao máximo! Acho que fiquei apegada!
Brinquei!
Não enxergava
a cara dele, já que eu estava de olhos fechado, curtindo, mas podia imaginar,
conforme a pressão do movimento de dedos na minha cabeleira.
Resumindo:
Gostei
da produção dele, mas nunca mais volto
lá e não recomendo para ninguém, pois achei ele espaçoso, indelicado e
prepotente (e bem caro também!).
Sei
que vivo meio a contra mão, mas faço questão de ser EU!
Não
ligo muito para “achismos”, ainda mais vindo de pessoas (como ele) que não sabe
nada de mim!
Imagine,
se ele soubesse que já usei tudo quanto é cor de cabelo e já experimentei
cortes, que às vezes nem eu acredito!
Imagine,
se ele soubesse o bem estar que sinto, lavando os cabelos deixando secar ao
natural, e mesmo assim me sentir ótima!
Sensações
que não tem preço!
Liberdade!
Quando
terminou meu cabelo, tentou consertar as m... que falou, dizendo que não tinha
nada contra religião alguma! (vai saber?) Nem com o costume das pessoas.
(imagine se tivesse!).
Falei
que não tinha importância! Afinal, eu só
estava ali para arrumar os cabelos!
Beijos!
Jossara Bes.
Olá, querida Jossara!
ResponderExcluirLi teu texto com a atenção que ele me merece e te digo que o cabeleireiro até te podia ter dito o que disse, mas de um outro jeito, pke há "n" maneiras de falar o mesmo, mas ele, provavelmente, não tomou, nem toma "chá".
Tu gostas e te sentes confortável com teu cabelo, do jeito que ele está, e não importa se está mto comprido médio ou curto, todavia ele podia até ter te dado uma sugestão, meramente profissional, que tu aceitarias ou não.
O fulano em questão, nem parece brasileiro, pke a maior parte das mulheres brasileiras usam o cabelo longo, direito e até pode ter alguns fios brancos, que elas se sentem confortáveis. Repara em Maria Betânia. Ela, desde k a "conheço" sempre usou o cabelo daquele jeito. E daí?
Tu reparaste no cabelo do cabeleireiro? É que, normalmente, eles são mto "bizarros" e "inovadores", mas no nosso cabelo mandamos nós. Em Portugal, isso era impensável, pke as pessoas são mto mais contidas e sem conhecer a pessoas/os clientes, não tratam ninguém de "filinha", aliás, esse termo não o usamos.
Uma "coisinha", que eu sempre notei no Português do Brasil, é que se mistura ternura com um à-vontade exacerbado, mas talvez seja próprio da vossa cultura. Se pode ser terno, mas há k haver entre pessoas k se não se conhecem alguma formalidade.
Qto à pergunta que ele te colocou sobre religião, posso te dizer k em Portugal, ainda há evangélicas, já de uma certa idade, k não cortam o cabelo há "n", pke representa o "manto" ou algo assim, não sei. Enfim, como católica, me lembro k nunca usei véu na cabeça, qdo ia à missa, mas minha mãe o usava e nos funerais colocava um de cor negra, portanto, religião e cabelo de mulher tem relação na mente de algumas pessoas. Tacanhez, falta de esclarecimento, é o k é!
A sensação de alguém lavar nossos cabelos, sobretudo se são longos, é mto agradável e relaxante, mas eu prefiro mão de profissional/masculino nos cabelos, não pelo facto de eu ser hétero, não, nada disso, mas eu sinto que as cabeleireiras que já lavaram meus cabelos, não são tão sensitivas e sensíveis, qto eles. Aqui pra nós, acho que alguns cabeleireiros homens, massajam os cabelos bem demais (rs), mas como me sabe bem, eu me calo.
Não ligues a essas tolices e continua vivendo tua liberdade, em todos os aspetos, nomeadamente no teu lindo cabelo.
Beijinho e uma alegre semana.
Oi, eu de novo! Me esqueci de referir a beleza da foto k tu fizeste encimando teu post. Belíssima e mto bem integrada no texto. LIBERDADE com todas as letras. Menina bem moderna, livre, solta e de longos cabelos.
ResponderExcluirBeijos.
Que pesadelo!
ResponderExcluirUma historia verídica, profissionalismo, só nas mãos, mas linguarudo q.b.
Teus cabelos valem mais do que um milhão de baboseiras simpáticas desse tal parvalhão! Lol.........
Beijinhos cá do Algarve.
Oi Jossara,
ResponderExcluirTenho medinho de cabeleireiros que se portam como estrelas, pois são os tais "cabeleireiro pombo" (fazem cada cagada na cabeça da gente).
Bjs
GOSTO DISTO
Boa noite querida Jossara!
ResponderExcluirO comportamento do cabelereiro que citaste é bem comum em profissionais da beleza...acho que de tanto lidar com a superficialidade do trabalho visando apenas as aparências, certas pessoas deixam-se contaminar por esta filosofia rasa. Ou seria o contrário...almas rasas que transparecem sua pouca sensibilidade em tudo o que fazem.
Não quero julgar ninguém, pois todos temos os nossos defeitos, mas realmente o respeito pelo outro é algo muito raro de se encontrar atualmente. Por baixo da pseudo liberdade dos tempos modernos, ainda existe uma ditadura que nos obriga a sermos assim ou assado para agradarmos a sociedade, e quem assim não age, acaba marginalizado de alguma maneira.
Continue sendo você mesma, com sua originalidade e frescor, pois ninguém nos toma ou nos dá quem somos, e nas horas em que estamos sós conosco, é a consciência de sermos leais a nossos princípios que faz a diferença!
Um beijão
B&G
Olá Jossara
ResponderExcluirSei como é, eles se acham, e não acreditam
que nos sentimos bem do jeito que estamos,
mas acho que eles fazem isso para ganhar dinheiro,
se dá errado, o cabelo não é dele mesmo.
Bjs
http://eueminhasplantinhas.blogspot.com.br/
Eu gosto de variar de salão de beleza, pois a beleza é espiritual e tem várias tonalidades. Não digo nada sobre o seu texto porque eu não gosto que se metam com os meus cabelos que são levados à breca. Um abraço, Yayá.
ResponderExcluirPerfeito, cara amiga, concordo convosco: acho que as pessoas estão perdendo a educação, a finesse. Também sou um pouco reservado sobre minhas coisas, sobretudo, quando se trata de pessoas com as quais não me relaciono, e, não tenho contra, mas vejo na adesão desvairada aos modismos, uma válvula de escape para preencher o vazio interior.
ResponderExcluirUm abração. Tenhas uma boa tarde.
Querida amiga Jossara, liberdade de expressão todos podem ter, mas acho que há limites, até mesmo por um profissional de beleza, mesmo porque ele nem te perguntou se querias opiniões, o certo é perguntar o que se deseja e espera, depois com jeito daria a opinião dele!
ResponderExcluirImagine só ele citando religião, isso é preconceito, mal educado em minha opinião, sei que nem poderia dizer isso no seu espaço, mas é o que acho!
Tens mesmo que se amar e se dizer privilegiada, ter os cabelos naturais hoje em dia é algo para poucas mulheres, ainda por cima do jeito que gostas, muito bom!
Abraços apertados linda amiga!
Olá, Jossara.
ResponderExcluirHoje em dia as pessoas vivem tentando enquadrar as outras a padrões, normas e modismos e confiscar a liberdade de escolha e de ser, como se isso fosse normal/natural. Absurdo.
Um abraço.
A educação mede-se (mais) pelas palavras. O "nosso" corpo pertence-nos; somos nós quem deve dispor.
ResponderExcluirSugestões, sim, sem ofender.
A linguagem revela o tipo de alma.
Negócio assim, não tem futuro.
Beijo
SOL
Olá, querida Jossara!
ResponderExcluirNão me agradeça nada, "minina", pke a amizade é isso mesmo.
Não gosto de tempo chuvoso, mas sei k a chuva é necessária, pois traz prosperidade, sobretudo á agricultura.
Adoro dias quentes, sem vento e roupas leves. Estou ansiosa para k chegue a Primavera. A terra é redonda, tem dois hemisférios, e naturalmente, ela, ou melhor, seus movimentos de rotação e translação têm de se efetuar, portanto temos de aceitar e compreender, pke Deus fez tudo, de forma perfeita.
E amanhã mais uma semana começa e o trabalho nos espera, mas é bom sinal: estamos vivos e ativos.
Beijos e abraços com estima e carinho.
Oi Jossara, estou voltando de férias e vim conferir as novidades...
ResponderExcluirPuxa, que situação.....kkkkkkkk
Ainda bem que você é firme, assume seus gostos e desejos!
Também gosto de cabelo ao natural, nada de chapinha nem de secador, tenho horror a progressiva. Fica todo mundo com cabelo igual, tão artificial...
Que sorte a sua de não ter cabelos brancos ainda! Aproveite!
Bjs
Sou suspeita para falar de cabelereiros. Tenho aversão a salão de beleza por essas investidas que quase todos dão para tentar nos empurrar seus projetos. É como se o antes e o depois não funcionasse só na TV ...Rsrsrs Bjs
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