Quarta-feira, enquanto aguardava distraída meu horário de atendimento no consultório médico, meu marido, sentado ao meu lado, subitamente roçou seu pé no meu, chamando minha atenção.
Olhei para ele, que sorria levemente! Discreto, fez um movimento de sobrancelhas apontando para o chão, na direção de meus pés, e falou baixinho:
- Olha! Tá vendo a peninha?
Acreditem!
Uma peninha pequenininha no chão, quase encostada no meu pé.
Olhei amorosamente por alguns instantes a delicada peninha acinzentada e voltei o olhar para meu marido que me observava, sorrindo!
Também sorri, com o coração amornado de ternura!
Segurei sua mão e sussurrei:
- Anjinhos!
Ele apertou minha mão, balançando a cabeça afirmativamente!
Enquanto nossos olhos fitavam a delicadeza, nosso coração compreendia a suavidade daquele momento!
Beijo carinhoso!
Texto e fotografia de Jossara Bes.
Nossa que lindo!
ResponderExcluirEu também fico tocada quando encontro penas perto de mim...
Achei muito bonito seu marido ter prestado atenção e ter essa sensibilidade. Quanta delicadeza vocês viverem juntos essa beleza.
Bjs
Boa noite de sábado, querida amiga Jossara!
ResponderExcluirQue doce encantamento!
Chamo o descrito de cumplicidade bonita...
Uma doce emoção provoca no leitor seu poema.
Tenha uma nova semana abençoada!
Bjm carinhoso e fraterno
Olá!
ResponderExcluirBela prosa, eivada de pura poesia.
Uma boa semana para si!
Deus abençoe vocês, que tenham saúde, e se cuidem, mesmo contando com o auxílio do anjo divino que está ao lado de vocês, Amém. Um abraço, Yayá.
ResponderExcluirOlá, Jossara, querida!
ResponderExcluirQue lindo e doce texto! Como é possível?
Você e seu marido ficaram encantados com a peninha cinzenta e não era para menos.
Beijos e saúde. Bom final de semana.
Que maravilha, Jossara...como é bom quando aprendemos s prestar atenção a esses recadinhos do céu...nossa alma se enternece, e mesmo em meio a problemas e agonias, podemos receber a mensagem que nos sussurra: "vocês não estão sós!"
ResponderExcluirUm grande abraço!
Emoções doces são lindamente tecidas no texto deste poema. Atenção mútua e apego interno.
ResponderExcluirSaudações