Naquele tempo, no meu pequeno lugarejo, eu sabia o nome e o sobrenome de todas as pessoas que lá viviam!
O sobrenome, era uma espécie de “currículo familiar”, nele estava impresso as características mais marcantes da família. E naquele tempo, o “sobrenome” valia muito, ou então, não valia nada!
O sobrenome identificava: “os briguentos”, “os velhacos”, “ “a bagacerada”, “os bêbados”, “os ladrões”, “os preguiçosos”, “ os de gente ruim” e por aí afora...
O sobrenome considerado mais importante, que valia ouro, era o de “família trabalhadeira”!
Sobrenome esse, cobiçado pelos pais de moças solteiras, pois, “trabalhadeira” naquele tempo, significava que a vida seria boa!
E “vida boa”, não era sinônimo de vida fácil, muito pelo contrário!
Mas por lá, também havia “os de gente rica”, esses, poucos, quase inacessíveis, a gente nem ousava “olhar”!
Naquele tempo, de gentes simples e sabias, “trabalhadeira”, era a melhor qualidade de uma pessoa, o titulo mais importante uma família de bem!
E assim,...
o dia clareava,
a noite chegava
e vida seguia...
“Coração alegre,...bom remédio”!
Beijo carinhoso!
Texto e fotografia de Jossara Bes.
Eu gosto muito da sua forma de escrever, minha querida amiga Jossara. Você costurar cada palavra e no fim, temos uma leitura prazerosa.
ResponderExcluirUm beijo carinhoso e bom final de semana!!!
Eu li uns versos outro dia que dizia que a noite sempre vem, então oramos para que Deus nos proteja de tudo o que não sabemos, mas que certamente não é Dele. Deus te guie! Um abraço, Yayá.
ResponderExcluirMe identifico com a descrição deste teu Post. Assim era! Assim não é, infelizmente nos dias de hoje.
ResponderExcluirContributo excelente.
Parabéns, Jossara.
Beijo
SOL da Esteva